"Hoje, salvar-te-emos o corpo, para que tu sirvas de sinal aos que serão, depois de ti. E por certo, muitos dos homens estão desatentos a Nossos sinais"(1).
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(1) Para ilustrar aos homens de todas as terras a fatuidade de Faraó, que se julgava de origem divina, Deus preservou-lhe, apenas, o corpo, a fim de que fosse ele visto dentro de um prisma real, ou seja, de um ser humano comum, tanto que sucumbiu em afogamento, assim como todo seu exército. Afirmam os estudiosos que o corpo deste Faraó, relacionado no Alcorão, é a múmia encontrada no início do século XX, em escavações, no Egito e identificada como sendo Mniftãh ou Meneptah (1235-1224 a.C.). Seria, então, o filho e continuador de Ramsés II, o qual reinou durante a XIXª dinastia, exatamente, por época do êxodo dos israelitas. Destarte, apresenta-se como verídica a promessa divina, no Alcorão, de fazer do corpo desse Faraó lição, para a posteridade crer no poder de Deus e não no presunçoso poder do homem (Al Muntakhab,p. 302, 1969, Cairo; e Grande Enciclopédia Delta Larousse, volume 10, 197