E Zan-Nūn(1) quando se foi, irado, e pensou que não enviaríamos castigo contra ele; então, clamou nas trevas: "Não existe deus, senão Tu! Glorificado sejas! Por certo, fui dos injustos."
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(1) Zun Nun: companheiro da baleia, epíteto de Jonas, que, assim, era conhecido, por haver sido engolido por uma baleia (nun), conforme nos relata a tradição islâmica. Enviado, como profeta, a uma cidade, Jonas convocou seus habitantes a adorarem a Deus, mas eles desobedeceram, e isto o enfadou. Impacientado com a recalcitrância deles, Jonas saiu da cidade, imaginando encontrar, na imensidão da Terra, outro lugar para sua pregação, sem recear que Deus pudesse condená-lo por isso. Ao aproximar-se do mar e pretendendo evadir-se da cidade, entrou em um barco, que lá se encontrava, lotado de passageiros. Assim que o barco partiu, o barqueiro, para aliviar a carga, decidiu que teria de livrar-se de um dos passageiros, para pôr a salvo os demais. Fez um sorteio e Jonas foi o escolhido para ser arremessado ao mar. Feito isso, foi ele engolido por uma baleia. Imerso na escuridão das trevas da noite, do mar e do interior do animal, Jonas, aflito, invocou a Deus, exclamando: "Não existe Deus senão Tu! Certamente, fui dos iníquos!" Deus, então, atendeu-lhe a prece e fez a baleia expeli-lo nas praias próximas da cidade, onde deveria haver permanecido. E, assim, Jonas foi salvo. Vide XXXVII 139- 148, e Bíblia, Jonas II 1-10.


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