Quando lhes enviamos dois Mensageiros, e eles os desmentiram, então, fortalecemo-los com um terceiro, eles disseram: "Por certo, fomos enviados a vós."(1)
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(1) Trata-se de dois apóstolos, que foram pregar o cristianismo aos habitantes pagãos de Antioquia. Quando daí se aproximaram, encontraram um idoso pastor de ovelhas, Habib An-Najjar, que, sabedor da missão deles, lhes pediu mostras de sua veracidade. Os apóstolos não só lhe afirmaram ter o poder de cura do enfermo, do leproso, do cego, mas também lhe curaram o filho que, havia dois anos, se encontrava doente. E o pastor encheu-se de fé e abraçou a religião cristã. Desde então, a notícia dos feitos desses apóstolos espalhou-se a tal ponto que chegou ao conhecimento do rei. Este, obviamente, contrariou-se com os fatos, já que isso punha em perigo não só a idolatria vigente em seu reino, mas o próprio poder que exercia sobre seus súditos pagãos. Assim, ordenou que aprisionassem os apóstolos. Seguidamente, Jesus enviou um terceiro apóstolo, Simão Pedro, para continuar a missão dos anteriores. Chegou, disfarçado, à Antioquia e, logo, travou amizade com a corte real, sem que desconfiassem de sua verdadeira identidade, e, também, com o próprio rei, a quem, depois, perguntou pelos dois prisioneiros. Sabe-se que o rei mandou trazê-los à presença de Simão, e, ciente da sua verdadeira missão, exigiu-lhes uma prova: ordenou que lhes trouxessem um menino cego, para o curarem. E eles o curaram, para surpresa e admiração do rei, que entendeu ser isso algo impossível a seus ídolos. Não obstante, ainda se mantinha incrédulo, exigindo que ressuscitassem um jovem, morto há sete dias. E eles o ressuscitaram. A partir de então, o rei convenceu-se da missão divina dos apóstolos e abraçou-lhes a religião, no que foi seguido por muitos outros. Quanto aos que resistiram, foram castigados e mortos pelo Grito de Gabriel.