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surah.translation
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من تأليف:
حلمي نصر
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Ya-Sin.(1)
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(1) Ya-sín, nomes das letras árabes ي e س , correspondentes aproximadas, em português, às letras y e s. Acerca de seu significado, ver II 1 n3. E, assim, se denomina a sura, pela menção destas em seu primeiro versículo. Aqui, os temas principais são os mesmos de todas as suras reveladas em Makkah: a unicidade de Deus, a Mensagem divina e a Ressurreição, a que a sura dá grande ênfase. Inicialmente, ela ratifica o papel de Muhammad, como Mensageiro de Deus, e observa que ele segue o caminho reto, para admoestar um povo, cujos antepassados não foram admoestados. Refere-se aos negadores da Fé, que não extraem benefícios da Mensagem divina, salientando que a admoestação somente pode beneficiar os que aceitam esta Mensagem; oferece claros exemplos aos idólatras de Makkah, para denotar o conflito, surgido entre os pregadores de Deus e seus desmentidores, e patentear o destino dos malfeitores e dos benfeitores; expõe provas do poder incontestável de Deus, por meio da terra árida que se vivifica; da noite e do dia; do sol e da lua, que ficam em órbitas independentes; do barco que flutua na água; dos rebanhos a serviço dos homens; adverte, ainda, os homens do que ocorrerá no dia da Ressurreição, quando cada alma receberá a paga de seus atos: os bem-aventurados receberão o Jardim da Delícia e os mal-aventurados terão severo castigo. Quanto a estes últimos, terão as bocas seladas, pois suas mãos e pernas testemunharão todos os males por eles perpetrados. A sura fala-nos, também, da transito- riedade de tudo: do jovem que se torna ancião, do forte que se torna fraco, e insiste em que o Alcorão é a Mensagem baseada na lógica, não na imaginação hiperbólica de poetas. Consequentemente, o Profeta não é poeta, por isso deve ser respeitado como o Mensageiro da Verdade. Finalmente, a sura recorda que Deus criou o homem de tênue gota seminal, e ei-lo que se mostra, totalmente adversário de seu Criador; e, ainda, que O Criador dos céus e da terra encerra o poder de ressuscitar os mortos, uma vez que Sua Palavra faz suscitar vida: quando Ele diz a algo que seja, este algo é.
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(1) Ya-sín, nomes das letras árabes ي e س , correspondentes aproximadas, em português, às letras y e s. Acerca de seu significado, ver II 1 n3. E, assim, se denomina a sura, pela menção destas em seu primeiro versículo. Aqui, os temas principais são os mesmos de todas as suras reveladas em Makkah: a unicidade de Deus, a Mensagem divina e a Ressurreição, a que a sura dá grande ênfase. Inicialmente, ela ratifica o papel de Muhammad, como Mensageiro de Deus, e observa que ele segue o caminho reto, para admoestar um povo, cujos antepassados não foram admoestados. Refere-se aos negadores da Fé, que não extraem benefícios da Mensagem divina, salientando que a admoestação somente pode beneficiar os que aceitam esta Mensagem; oferece claros exemplos aos idólatras de Makkah, para denotar o conflito, surgido entre os pregadores de Deus e seus desmentidores, e patentear o destino dos malfeitores e dos benfeitores; expõe provas do poder incontestável de Deus, por meio da terra árida que se vivifica; da noite e do dia; do sol e da lua, que ficam em órbitas independentes; do barco que flutua na água; dos rebanhos a serviço dos homens; adverte, ainda, os homens do que ocorrerá no dia da Ressurreição, quando cada alma receberá a paga de seus atos: os bem-aventurados receberão o Jardim da Delícia e os mal-aventurados terão severo castigo. Quanto a estes últimos, terão as bocas seladas, pois suas mãos e pernas testemunharão todos os males por eles perpetrados. A sura fala-nos, também, da transito- riedade de tudo: do jovem que se torna ancião, do forte que se torna fraco, e insiste em que o Alcorão é a Mensagem baseada na lógica, não na imaginação hiperbólica de poetas. Consequentemente, o Profeta não é poeta, por isso deve ser respeitado como o Mensageiro da Verdade. Finalmente, a sura recorda que Deus criou o homem de tênue gota seminal, e ei-lo que se mostra, totalmente adversário de seu Criador; e, ainda, que O Criador dos céus e da terra encerra o poder de ressuscitar os mortos, uma vez que Sua Palavra faz suscitar vida: quando Ele diz a algo que seja, este algo é.
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Pelo Alcorão pleno de sabedoria,
Por certo, Muhammad, tu és dos Mensageiros,(1)
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(1) Isto, para refutar a contestação dos idólatras de Makkah, quanto à veracidade da Mensagem divina de Muhammad.
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(1) Isto, para refutar a contestação dos idólatras de Makkah, quanto à veracidade da Mensagem divina de Muhammad.
Em senda reta.
Ele(1) é a revelação descida dO Todo Poderoso, dO Misericordiador,
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(1) Ele: o Alcorão.
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(1) Ele: o Alcorão.
Para admoestares um povo, cujos pais não foram admoestados: então, estão desatentos.
Com efeito, o Dito cumpriu-se contra a maioria deles: então, não crêem.(1)
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(1) Refere-se à Palavra de Deus, acerca da condenação imposta por Ele aos idólatras, por não haverem aceitado a Mensagem.
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(1) Refere-se à Palavra de Deus, acerca da condenação imposta por Ele aos idólatras, por não haverem aceitado a Mensagem.
Por certo, pusemo-lhes(1), nos pescoços, gargalheiras, e estas lhes chegam aos queixos; então, têm as cabeças forçadas para cima.
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(1) O idólatra, que persiste na idolatria e não que enxergar a verdade, é como aquele cujo pescoço ficou sobrecarregado de gargalheiras, a tal ponto que, com a cabeça forçada para o alto, não pode ver o que está a sua frente.
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(1) O idólatra, que persiste na idolatria e não que enxergar a verdade, é como aquele cujo pescoço ficou sobrecarregado de gargalheiras, a tal ponto que, com a cabeça forçada para o alto, não pode ver o que está a sua frente.
E fizemos uma barreira adiante deles e uma barreira detrás deles; e nevoamo-lhes as vistas: então, nada enxergam.(1)
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(1) Os idólatras, por recusarem a Mensagem divina, ficaram como os que são encurralados, não podendo ver o que está a sua frente, nem atrás de si.
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(1) Os idólatras, por recusarem a Mensagem divina, ficaram como os que são encurralados, não podendo ver o que está a sua frente, nem atrás de si.
E lhes é igual que os admoestes ou não os admoestes; eles não crerão.
Tu, apenas, admoestas a quem segue a Mensagem e receia a O Misericordioso, ainda que Invisível. Então, alvissara-lhe perdão e generoso prêmio.
Por certo, somos Nós Que damos a vida aos mortos, e escrevemos o que eles anteciparam, e seus vestígios.(1) E toda cousa, enumeramo-la em um evidente Livro.
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(1) Ou seja, o que fizeram antes da morte: durante a vida.
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(1) Ou seja, o que fizeram antes da morte: durante a vida.
E propõe-lhes um exemplo: os habitantes da cidade(1) quando lhes chegaram os Mensageiros,
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(1) Ou seja, de Antioquia, cidade síria, aonde foram enviados os apóstolos de Jesus.
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(1) Ou seja, de Antioquia, cidade síria, aonde foram enviados os apóstolos de Jesus.
Quando lhes enviamos dois Mensageiros, e eles os desmentiram, então, fortalecemo-los com um terceiro, eles disseram: "Por certo, fomos enviados a vós."(1)
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(1) Trata-se de dois apóstolos, que foram pregar o cristianismo aos habitantes pagãos de Antioquia. Quando daí se aproximaram, encontraram um idoso pastor de ovelhas, Habib An-Najjar, que, sabedor da missão deles, lhes pediu mostras de sua veracidade. Os apóstolos não só lhe afirmaram ter o poder de cura do enfermo, do leproso, do cego, mas também lhe curaram o filho que, havia dois anos, se encontrava doente. E o pastor encheu-se de fé e abraçou a religião cristã. Desde então, a notícia dos feitos desses apóstolos espalhou-se a tal ponto que chegou ao conhecimento do rei. Este, obviamente, contrariou-se com os fatos, já que isso punha em perigo não só a idolatria vigente em seu reino, mas o próprio poder que exercia sobre seus súditos pagãos. Assim, ordenou que aprisionassem os apóstolos. Seguidamente, Jesus enviou um terceiro apóstolo, Simão Pedro, para continuar a missão dos anteriores. Chegou, disfarçado, à Antioquia e, logo, travou amizade com a corte real, sem que desconfiassem de sua verdadeira identidade, e, também, com o próprio rei, a quem, depois, perguntou pelos dois prisioneiros. Sabe-se que o rei mandou trazê-los à presença de Simão, e, ciente da sua verdadeira missão, exigiu-lhes uma prova: ordenou que lhes trouxessem um menino cego, para o curarem. E eles o curaram, para surpresa e admiração do rei, que entendeu ser isso algo impossível a seus ídolos. Não obstante, ainda se mantinha incrédulo, exigindo que ressuscitassem um jovem, morto há sete dias. E eles o ressuscitaram. A partir de então, o rei convenceu-se da missão divina dos apóstolos e abraçou-lhes a religião, no que foi seguido por muitos outros. Quanto aos que resistiram, foram castigados e mortos pelo Grito de Gabriel.
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(1) Trata-se de dois apóstolos, que foram pregar o cristianismo aos habitantes pagãos de Antioquia. Quando daí se aproximaram, encontraram um idoso pastor de ovelhas, Habib An-Najjar, que, sabedor da missão deles, lhes pediu mostras de sua veracidade. Os apóstolos não só lhe afirmaram ter o poder de cura do enfermo, do leproso, do cego, mas também lhe curaram o filho que, havia dois anos, se encontrava doente. E o pastor encheu-se de fé e abraçou a religião cristã. Desde então, a notícia dos feitos desses apóstolos espalhou-se a tal ponto que chegou ao conhecimento do rei. Este, obviamente, contrariou-se com os fatos, já que isso punha em perigo não só a idolatria vigente em seu reino, mas o próprio poder que exercia sobre seus súditos pagãos. Assim, ordenou que aprisionassem os apóstolos. Seguidamente, Jesus enviou um terceiro apóstolo, Simão Pedro, para continuar a missão dos anteriores. Chegou, disfarçado, à Antioquia e, logo, travou amizade com a corte real, sem que desconfiassem de sua verdadeira identidade, e, também, com o próprio rei, a quem, depois, perguntou pelos dois prisioneiros. Sabe-se que o rei mandou trazê-los à presença de Simão, e, ciente da sua verdadeira missão, exigiu-lhes uma prova: ordenou que lhes trouxessem um menino cego, para o curarem. E eles o curaram, para surpresa e admiração do rei, que entendeu ser isso algo impossível a seus ídolos. Não obstante, ainda se mantinha incrédulo, exigindo que ressuscitassem um jovem, morto há sete dias. E eles o ressuscitaram. A partir de então, o rei convenceu-se da missão divina dos apóstolos e abraçou-lhes a religião, no que foi seguido por muitos outros. Quanto aos que resistiram, foram castigados e mortos pelo Grito de Gabriel.
Os habitantes da cidade disseram: "Vós não sois senão mortais como nós, e O Misericordioso nada fez descer; vós nada fazeis senão mentir."
Os Mensageiros disseram: "Nosso Senhor sabe que, por certo, fomos enviados a vós,"
"E não nos impende senão a evidente transmissão da Mensagem."
Disseram: "Pressentimos mau agouro, por vossa causa. Em verdade, se não vos abstendes disso, apedrejar-vos-emos, e doloroso castigo tocar-vos-á, de nossa parte."
Eles disseram: "Vosso mau agouro está em vós. Se sois admoestados, pressentis mau agouro e descredes? Mas, sois um povo entregue a excessos!"
E um homem(1) chegou, do extremo da cidade, correndo. Disse: "Ó meu povo! Segui os Mensageiros:
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(1) Alusão a Habib An-Najjar, mencionado na nota 3 da pagina precedente.
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(1) Alusão a Habib An-Najjar, mencionado na nota 3 da pagina precedente.
'Segui a quem não vos pede prêmio algum, e são guiados.'
'E por que razão não adoraria eu a Quem me criou e a Quem vós sereis retornados?'
"Tomaria, em vez d'Ele, outros deuses? Se O Misericordioso me desejasse um infortúnio, sua(1) intercessão de nada me valeria, e eles me não poderiam salvar."
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(1) Sua: de outros deuses.
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(1) Sua: de outros deuses.
"Por certo, nesse caso, estaria em evidente descaminho."
"Por certo, creio em vosso Senhor. Então, ouvi-me."
Foi-Ihe(1) dito: "Entra no Paraíso." Ele disse: "Quem dera meu povo soubesse!"
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(1) Lhe: a Habib An-Najjar, que foi apedrejado até a morte.
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(1) Lhe: a Habib An-Najjar, que foi apedrejado até a morte.
"Do perdão de meu Senhor para mim, e de que me fez dos honrados."
E não fizemos descer sobre seu povo(1), depois dele, exército algum do céu; e não é admissível que o fizéssemos descer.
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(1) Ou seja, sobre o povo de Habib An-Najjar.
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(1) Ou seja, sobre o povo de Habib An-Najjar.
Não houve senão um só Grito; então, ei-los extintos.
Que aflição para os servos! Não lhes chegou Mensageiro algum, sem que dele zombassem.(1)
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(1) Alusão aos que desmentem os mensageiros e, por isso, são castigados.
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(1) Alusão aos que desmentem os mensageiros e, por isso, são castigados.
Não viram quantas gerações aniquilamos, antes deles? As quais a eles jamais retornarão.(1)
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(1) O versículo dirige-se aos idólatras de Makkah.
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(1) O versículo dirige-se aos idólatras de Makkah.
E, por certo, todos reunidos, serão trazidos para junto de Nós.
E é um sinal, para eles, a terra morta: vivificamo-la e dela fazemos sair grãos; então, deles comem.
E, nela, fazemos jardins de tamareiras e videiras e, dela, fazemos emanar fontes,
Para que eles comam de seus frutos e do que suas próprias mãos fazem. Então, não agradecem?
Glorificado seja Quem criou todos os casais do que a terra brota, e deles(1) mesmos e do que não sabem!
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(1) Dos homens.
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(1) Dos homens.
E é um sinal para eles a noite, da qual esfolamos o dia: então, ei-los imersos nas trevas.
E o sol corre para uma morada pertencente a ele: essa é a determinação do Todo Poderoso, do Onisciente.
E a lua, determinamo-lhe fases, até tornar-se como o velho racemo da tamareira.(1)
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(1) Racemo traduz a palavra árabe urjun, um tipo de inflorescência correspondente a cacho, é constituído de um eixo indefinido sobre o qual se inserem flores pediceladas. (Cf. Novo Dicionário da Lingua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Quando o racemo envelhece, torna-se amarelado, seco delgado e curvo, da mesma forma que a lua, na face minguante, dai a comparação, no versículo, da lua com o racemo.
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(1) Racemo traduz a palavra árabe urjun, um tipo de inflorescência correspondente a cacho, é constituído de um eixo indefinido sobre o qual se inserem flores pediceladas. (Cf. Novo Dicionário da Lingua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Quando o racemo envelhece, torna-se amarelado, seco delgado e curvo, da mesma forma que a lua, na face minguante, dai a comparação, no versículo, da lua com o racemo.
Não é concebível ao sol atingir a lua, nem à noite antecipar-se ao dia. E cada qual voga, em uma órbita.
E é um sinal para eles havermos carregado seus antepassados(1) no barco repleto.(2)
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(1) Antepassados, aqui, traduzem a palavra zurriyah, a qual, geralmente, traduzimos por descendentes. (2) Ou seja, o barco de Noé.
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(1) Antepassados, aqui, traduzem a palavra zurriyah, a qual, geralmente, traduzimos por descendentes. (2) Ou seja, o barco de Noé.
E criamo-lhes, à sua(1) semelhança, aquilo em que montam.
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(1) Sua, ou seja, à semelhança do barco. Deus criou, assim, para o homem veículos para transportá- lo por mares e terras, e, hodiernamente, por ares, também.
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(1) Sua, ou seja, à semelhança do barco. Deus criou, assim, para o homem veículos para transportá- lo por mares e terras, e, hodiernamente, por ares, também.
E, se quiséssemos, afogá-los-íamos; então não haveria, para eles, salvador algum, e não serão salvos,
Exceto por misericórdia vinda de Nós, e para gozo, até certo tempo.
E, quando se lhes diz: "Guardai-vos do que está adiante de vós e do que está detrás(1) de vós na esperança de obterdes misericórdia", voltam as costas.
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(1) Guardai-vos do que está adiante e do que está atrás: temei o castigo da vida terrena e da vida eterna.
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(1) Guardai-vos do que está adiante e do que está atrás: temei o castigo da vida terrena e da vida eterna.
E não Ihes(1) chega sinal algum dos sinais de seu Senhor, sem que lhes estejam dando de ombros.
E, quando se lhes diz: "Despendei do que Allah vos deu por sustento", os que renegam a Fé dizem aos que crêem: "Alimentaremos nós aquele que Allah alimentaria, se quisesse? Não estais senão em evidente descaminho."
E dizem: "Quando será o cumprimento desta promessa, se sois verídicos?"
Não esperam eles senão um só Grito, que os apanhará, enquanto estiverem disputando uns com outros.(1)
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(1) Os idólatras de Makkah, via de regra, punham em discussão se seriam ou não ressuscitados.
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(1) Os idólatras de Makkah, via de regra, punham em discussão se seriam ou não ressuscitados.
Então, não poderão fazer testamento nem retornar a suas famílias.
E soprar-se-á na Trombeta: então, ei-los que, das tumbas, sairão açodados para junto de seu Senhor.
Dirão: "Ai de nós! Quem nos ressuscitou de nosso lugar de descanso? Isto é o que O Misericordioso prometera, e os Mensageiros disseram a verdade."
Não houve senão um só Grito; então, ei-los que serão trazidos todos, para junto de Nós.
Então, nesse dia, nenhuma alma nada sofrerá de injustiça, e não sereis recompensados senão pelo que fazíeis.
Por certo, os companheiros do Paraíso, nesse dia, estarão absortos em delícias, alegres.
Eles e suas mulheres estarão na sombra, reclinados sobre coxins.
Nele, terão frutas e terão o que cobiçarem.
"Salãm!" Paz. É um dito que ouvirão de Um Senhor Misericordiador.
E Ele dirá: "Separai-vos, ó criminosos, neste dia!"
Não vos recomendei, ó filhos de Adão, que não adorásseis a Satã? Por certo, ele vos era inimigo declarado"(1)
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(1) Ou seja, o ser humano não deve jamais ceder à tentação do Mal.
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(1) Ou seja, o ser humano não deve jamais ceder à tentação do Mal.
"E que Me adorásseis? Esta é uma senda reta."
"E, com efeito, ele descaminhou grande multidão de vós. Então, não razoáveis?"
"Eis a Geena, que vos era prometida!
Sofrei sua queima, hoje, porque renegáveis a Fé."
Nesse dia, selar-lhes-emos as bocas, e suas mãos Nos falarão, e suas pernas testemunharão o que cometiam.
E, se quiséssemos, apagar-Ihes-íamos os olhos, então, precipitar-se-iam na senda; como poderiam, pois, enxergar algo?
E, se quiséssemos, transfigurá-los-íamos(1), no lugar em que estivessem: então, não poderiam ir adiante nem retornar.
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(1) Deus poderia, se quisesse, transformar os idólatras em seres inertes, sem força e sem possibilidade de fazerem o que quisessem contra a religião.
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(1) Deus poderia, se quisesse, transformar os idólatras em seres inertes, sem força e sem possibilidade de fazerem o que quisessem contra a religião.
E, a quem tornamos longevo, fá-lo-emos regredir em sua criação. Então, não razoam?(1)
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(1) A longevidade imprime profundas e incoercíveis transformações físicas e mentais no ser humano.
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(1) A longevidade imprime profundas e incoercíveis transformações físicas e mentais no ser humano.
E não Ihe(1) ensinamos a poesia, e ela não lhe é concebível. Esse(2) não é senão Mensagem e evidente Alcorão,
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(1) Lhe: a Muhammad. (2) Esse: o Alcorão.
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(1) Lhe: a Muhammad. (2) Esse: o Alcorão.
Para que admoeste quem está vivo e para que o Dito se cumpra contra os renegadores da Fé.
E não viram eles que, entre o que fizeram Nossas mãos, Nós lhes criamos rebanhos, então, deles são possuidores?
E os tornamos dóceis a eles; então, deles, há-os para a sua montaria, e, deles, há-os que eles comem;
E têm, neles, proveitos e bebidas. Então, não agradecem?
E tomam deuses, além de Allah, para serem por lhes socorridos.
Estes não poderão socorrê-los, e serão um exército, trazido, contra eles, no Dia do Juízo.
Então, que seu dito não te entristeça. Por certo, sabemos o de que guardam segredo e o que manifestam.(1)
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(1) Alusão às blasfêmias dirigidas pelos idólatras contra o Profeta, que qualificaram de louco, feiticeiro e falaz.
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(1) Alusão às blasfêmias dirigidas pelos idólatras contra o Profeta, que qualificaram de louco, feiticeiro e falaz.
E o ser humano(1) não viu que o criamos de gota seminal? Então, ei-lo(2) adversário declarado!
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(1) Alusão à Ubai Ibn Khalaf. Cf. XVI 4 n3.
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(1) Alusão à Ubai Ibn Khalaf. Cf. XVI 4 n3.
E, esquecendo sua criação, propõe, para Nós, um exemplo. Diz: "Quem dará vida aos ossos enquanto resquícios?"
Dize: "Quem os fez surgir, da vez primeira, dar-lhes-á a vida - e Ele, de todas as criaturas, é Onisciente -
"Aquele Que vos fez fogo, das árvores verdes, então, ei-vos que, com elas, acendeis."(1)
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(1) Referência a uma árvore da Península Arábica, que produz faíscas, pelo atrito de pedaços seus, mesmo quando verdes, o que propicia o surgimento do fogo. Caso aqui, também, uma alusão ao carvão, substância combustível, de origem vegetal (madeira carbonizada).
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(1) Referência a uma árvore da Península Arábica, que produz faíscas, pelo atrito de pedaços seus, mesmo quando verdes, o que propicia o surgimento do fogo. Caso aqui, também, uma alusão ao carvão, substância combustível, de origem vegetal (madeira carbonizada).
E Aquele Que criou os céus e a terra não é Poderoso para criar seus iguais? Sim! E Ele é O Criador, O Onisciente.
Sua ordem, quando deseja alguma cousa, é, apenas, dizer-lhe; "Sê", então, é.
Então, glorificado seja Aquele, em Cuja mão está o reino de todas as cousas! E a Ele sereis retornados.