ترجمة سورة سبأ

الترجمة البرتغالية
ترجمة معاني سورة سبأ باللغة البرتغالية من كتاب الترجمة البرتغالية .
من تأليف: حلمي نصر .

Louvor a Allah(1), de Quem é o que há nos céus e na terra. E d'Ele é o louvor, na Derradeira Vida. E Ele é O Sábio, O Conhecedor.
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(1) Como se viu, anteriormente, na sura XXVII, versículo 22, nota 2, Saba era um reino ao sul do Yêmen, na Península Arábica. E a presente sura, assim, se denomina não só pela menção da palavra Saba, no versículo 15, mas por narrar o que sucedeu aos habitantes deste reino. Aqui, os mesmos temas das suras reveladas em Makkah são trazidos de volta; a unicidade de Deus, a crença na Revelação divina e na Ressurreição. A sura inicia-se pela declaração de que Deus é O Único Que é louvado. A seguir, narra o que diziam os descrentes acerca da Hora e da Ressurreição e acerca do Profeta, quando o difamavam, inquinando-o de louco e mentiroso. Mais adiante, lembra aos homens os sinais do poder de Deus. admoestando-os do castigo, que sofrem, sempre, os destemidos da Verdade e ressaltandolhes Sua graça para com os servos sinceros, como Davi e Salomão. A sura segue com a narração dos eventos ocorridos com os habitantes de Sabá, país próspero e feliz, mas que, por não serem agradecidos a Deus por isso, foram castigados como o são todos os soberbos e pusilânimes; condena os que se jactanciam em ter filhos e riquezas, e ordena ao Profeta que deixe claro aos incrédulos que sua missão é, apenas, convocar os homens à Fé, sem coagilos, e fazê-los atentar para sua Mensagem. Portanto, devem entender que o Profeta transmite a Revelação divina em beneficio de todos. Finalmente, menciona a realidade da Hora e sua inexorabilidade, da qual ninguém se evade e na qual devem crer, antes que seja tarde demais.
Ele sabe o que penetra(1) na terra e o que dela sai, e o que desce do céu e o que a ele ascende. E Ele é O Misericordiador, O Perdoador.
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(1) O que penetra: a chuva, os mortos; o que sai: as plantas, as águas, os minérios; o que desce: a chuva, os raios, os anjos, as bênçãos; o que ascende: os anjos, as preces, as boas obras.
E os que renegam a Fé dizem: "A Hora não nos chegará". Dize: 'Sim! Por meu Senhor! Com certeza chegar-vos-á. PelO Sabedor do Invisível. Não escapa dEle peso algum de átomo, nos céus nem na terra. E nada há menor que isto nem maior, que não esteja no evidente Livro.' "
Para compensar os que crêem e fazem as boas obras. Esses terão perdão e generoso sustento.
E os que se esforçam em negar Nossos sinais, intentando escapar de Nosso castigo, esses terão castigo de doloroso tormento.
E aqueles(1), aos quais fora concedida a ciência, vêem que o que foi descido para ti de teu Senhor é a Verdade, e que ele guia à senda dO Todo-Poderoso, dO Louvável.
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(1) Referência aos judeus que abraçaram o Islão, como Kaab Al Ahbar e Ibn Salam.
E os que renegam a Fé dizem: "Indicar-vos-emos um homem, que vos informe de que, quando vos desintegrardes, com toda desintegração, sereis, por certo, transmudados em novas criaturas?"
"Forja ele mentiras acerca de Allah, ou há nele loucura?" Não. Mas os que não crêem na Derradeira Vida estão no castigo e no profundo descaminho.
E não viram eles o que está adiante deles e o que está detrás deles, seja do céu ou da terra?(1) Se quiséssemos, faríamos a terra engoli-los, ou faríamos cair sobre eles pedaços do céu. Por certo, há nisso um sinal para todo servo contrito.
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(1) O homem é rodeado pelas criações terrenas e celestiais de Deus.
E, com efeito, concedemos a Davi favor vindo de Nós, e dissemos: "Ó montanhas! Repeti, com ele(1), o louvor a Allah, junto dos pássaros." E tornamos dúctil o ferro, para ele,
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(1) Com ele: com Davi. Os ecos e os cantos dos pássaros devem repetir os louvores a Deus.
E dissemos: "Faze cotas de malha(1) e entrelaça bem as malhas, e fazei o bem. Por certo, do que fazeis(2), sou Onividente."
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(1) Armaduras de malhas de ferro, para proteger os guerreiros. (2) O imperativo plural se relaciona a Davi e à sua família.
E submetemos a Salomão o vento, cujo percurso matinal era de um mês, e cujo percurso vespertino era de um mês.(1) E fizemo-lhe fluir a fonte de cobre fundido. E houve, dentre os gênios, quem trabalhasse as sua ordens, com a permissão de seu Senhor. E a quem, dentre eles, se desviasse de Nossa ordem, fazíamo-lo experimentar o castigo do Fogo ardente.
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(1) A distância percorrida pelo vento, apenas durante a manhã ou durante a tarde, equivalia à distância que se percorria a pé ou em transporte, durante um mês.
Faziam-lhe o que queria: santuários e estátuas e alguidares grandes como os tanques, e caldeirões(1) assentes. E dissemos: "Laborai, ó família de Davi, em agradecimento." Enquanto poucos, dentre Meus servos, são os agradecidos.
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(1) Esses caldeirões eram escavados em montanhas de pedra, cujo acesso era feito por escadas.
E, quando Ihe(1) decretamos a morte, nada Ihes(2) indicou sua morte senão a térmite que lhe devorou o báculo(3). Então, quando ele caiu, tornou-se evidente para os jinns que, se soubessem do Invisível, não haveriam permanecido no aviltante castigo.
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(1) Lhe: a Salomão. (2) Lhes: aos jinns.(3) Salomão morreu de pé, apoiado sobre o báculo. E os jinns, não percebendo a morte de quem os submetia, continuaram no árduo trabalho, durante um ano ainda, até que, ao corroerem as térmites o apoio de Salomão, e este cair por terra, eles perceberam que Salomão estava morto e que já podiam haver cessado o trabalho há muito, se conhecessem, logicamente, os segredos de todas as cousas.
Com efeito, havia para Saba(1), em seu habitat, um Sinal: dois jardins, à direita e à esquerda. Foi-lhes dito: "Comei do sustento de vosso Senhor e agradecei-Lhe. Tendes uma plaga benigna e um Senhor Perdoador."
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(1) Ou seja, para os habitantes de Saba.
Então, eles deram de ombros a isso; e enviamos contra eles a torrente da barragem de Al-Arim(1), e trocamo-lhes os dois jardins por outros dois jardins, de frutas amargas e tamárices(2) e cousa pouca de açoifaifa(3).
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(1) Ou de Ma'rab. É o nome dado às águas represadas ou ao vale da Sabá. Arruinada a represa, as águas inundaram toda a região, em castigo à desobediência de seus habitantes.Vide XXVII 22 n2. (2) Gênero de plantas da família das tamaricáceas, arbustivas, arborescentes às vezes, de folhas inteiras, pequenas e estreitas, desprovidas de estípula de flores com cinco estames e sementes pilosas, cuja espécie articulata é rica em tanino, substância sólida adstringente. Cf. Grande Enciclopédia Delta Larousse, 1970. (3) Açoifaifa, o mesmo que jujubeira, planta da família das ramináceas (Zizyphus jujuba). Árvore espinhosa, cujo fruto é vermelho e comestível, de polpa açucarada, com a forma de uma azeitona. Cf. Grande Enciclopédia Delta Larousse, 1970.
Com isso recompensamo-los, por sua ingratidão. E não recompensamos, assim, senão ao ingrato?
E tínhamos feito, entre eles e as cidades que tínhamos abençoado(1), cidades aparentes e tínhamos determinado, nelas, a caminhada, na justa medida(2). E dissemos: "Caminhai, em segurança, durante dias e noites."(3)
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(1) Ou seja, as cidades sírias, abundantes em vegetação e água, aonde os habitantes de Saba iam comerciar. (2) Essas cidades eram tão próximas umas das outras que todo viajante podia vê-las ao longe. (3) A distância entre estas cidades era de tal forma precisa e simétrica que, se a uma delas o viajante chegava, na hora da sesta, e lá permanecia para descansar, à outra, seguinte, chegava na hora de dormir, á noite, onde, também, permanecia, até o outro dia. Assim sendo, o viajante poderia deslocar-se, confortavelmente, porque sempre encontraria acolhida, alimento e água em tempo certo, durante sua viagem.
Então, disseram(2): "Senhor nosso! Torna grande a distância entre nossas viagens." E foram injustos com si mesmos; então, fizemo-los tema de conversa, e desintegramo-los, com toda desintegração. Por certo, há nisso sinais para todo perseverante, agradecido.
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(1) Os habitantes de Saba, ingratos e cansados de tamanho bem-estar nas viagens, rogaram a Deus que interpusesse imenso deserto entre eles e a Síria.
E, com efeito, Iblis comprovou sua conjectura acerca deles; então, seguiram-no, exceto um grupo de crentes.
E ele não tinha poder algum sobre eles; mas assim foi, para que soubéssemos distinguir quem cria na Derradeira Vida de quem estava em dúvida, a respeito dela. E teu Senhor, sobre todas as cousas, é Custódio.
Dize: "Invocai os que pretendeis serem deuses, além de Allah. Eles não possuem o peso de um átomo, nem nos céus nem na terra. E, nestes, eles não têm participação alguma. E Ele não tem, entre eles, coadjutor algum."
E a intercessão, junto d'Ele não beneficiará senão àquele a quem Ele a permitir. Neste caso, ficarão à espera, até que, quando se lhes remover o terror dos corações, dirão, entre eles: "O que disse vosso Senhor?" Dirão: "A verdade(1)! E Ele é O Altíssimo, O Grande."
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(1) A verdade: a anuência divina da intercessão.
Dize: "Quem vos dá sustento dos céus e da terra?" Dize: "Allah! E, por certo, nós ou vós estamos na orientação ou em evidente descaminho."
Dize: "Não sereis interrogados acerca dos crimes que cometemos, nem seremos interrogados acerca do que fazeis."
Dize: "Nosso Senhor juntar-nos-á; em seguida, sentenciará, entre nós, com a verdade. E Ele é O Sentenciador, O Onisciente."
Dize: "Fazei-me ver os que ajuntais a Ele, como parceiros. Em absoluto, não o conseguireis. Aliás, Ele é Allah, O Todo-Poderoso, O Sábio."
E não te enviamos Muhammad, senão a toda a humanidade, por alvissareiro e admoestador, mas a maioria dos homens(1) não sabe.
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(2) Homens: os idólatras de Makkah.
E dizem: "Quando será o cumprimento desta promessa, se sois verídicos?"
Dize: "Haverá, para vós, o encontro de um dia, em relação ao qual não podereis retardar-vos, uma hora sequer, nem adiantar-vos."
E os que renegam a Fé dizem: "Jamais creremos neste Alcorão nem no que houve antes dele." E se visses quando os injustos forem postos diante de seu Senhor, uns refutando o dito dos outros! Os que foram subjugados dirão aos que se ensoberbeceram: "Se não fôsseis vós, seríamos crentes."
Os que se ensoberbeceram dirão aos que foram subjugados: "Será que fomos nós que vos afastamos da boa orientação, após haver-vos chegado? Não. Mas vós próprios éreis criminosos."
E os que foram subjugados dirão aos que se ensoberbeceram: "Não. Mas, vossos estratagemas, noite e dia, desgraçaram-nos, quando nos ordenáveis renegássemos a Allah e Lhe fizéssemos semelhantes." E eles guardarão segredo(1) do arrependimento, quando virem o castigo. E Nós poremos as gargalheiras nos pescoços dos que renegaram a Fé. Não serão eles recompensados senão pelo que faziam?
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(1) Cf. X 54 n5.
E não enviamos a uma cidade admoestador algum, sem que seus opulentos habitantes dissessem: "Por certo, somos renegadores do com que sois enviados."
E eles(1) disseram: "Somos mais privilegiados em riquezas e filhos, e não seremos castigados."
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(1) Os opulentos incréus supunham que sua condição privilegiada na vida terrena era dom divino, e que, seguramente, estaria isentos das punições da Vida eterna.
Dize: "Por certo, meu Senhor prodigaliza o sustento a quem quer, e restringe-o; mas a maioria dos homens não sabe."
E não são vossas riquezas nem vossos filhos que vos aproximarão, bem perto de Nós; mas quem crê e faz o bem, esses terão o dobro da recompensa, pelo que fizeram e estarão, em segurança, nas câmaras etéreas.
E os que se esforçam em negar Nossos sinais, intentando escapar de Nós, esses serão trazidos ao castigo.
Dize: "Por certo, meu Senhor prodigaliza o sustento a quem quer, de Seus servos, e restringe-lho. E o que quer que despendais, Ele vo-lo restituirá. E Ele é O melhor dos sustentadores."
E um dia, Ele os reunirá a todos; em seguida, dirá aos anjos: "São estes que vos adoravam?"
Eles(1) dirão: "Glorificado sejas! Tu és nosso Protetor, em vez deles. Ao contrário, eles adoravam os gênios. A maioria deles era crente neles."
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(1) Eles: os anjos.
Então, nesse dia, nenhum de vós possuirá, para o outro, benefício nem prejuízo; e diremos aos que foram injustos: "Experimentai o castigo do Fogo, que desmentíeis."
E, quando Nossos evidentes versículos se recitam, para eles, dizem: "Este não é senão um homem que quer afastar-vos do que vossos pais adoravam." E dizem: "Este(1) não é senão mentira forjada." E dizem os que renegam a Fé, acerca da verdade, quando ela lhe chega: "Isto não é senão evidente magia!"
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(1) Este: o Alcorão.
E Nós não lhes concedêramos livros que estudassem. E não lhes enviáramos, antes de ti, admoestador algum.
E os que foram antes deles desmentiram a Mensagem - e não chegam eles(1), em poder e riqueza, ao décimo do que concedêramos àqueles - e desmentiram a Meus Mensageiros. Então, como foi Minha reprovação?
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(1) Eles: os idólatras de Makkah.
Dize: "Apenas, exorto-vos a uma única questão(1): a vos manterdes, diante de Allah, de dois em dois ou de um em um, em seguida a refletirdes. Não há loucura em vosso companheiro. Ele não vos é senão um admoestador, que está adiante de veemente castigo."
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(1) Muhammad exorta os idólatras de Makkah à sinceridade, quando do estudo da Mensagem que lhes oferece, e que o façam aos pares, para poderem discutir com objetividade, um lembrando ao outro, determinada questão; ou individualmente, uma vez que isso enseja à reflexão profunda sobre cada assunto. Aliás, a multidão só tumultua a reflexão.
Dize: "O que vos peço, em prêmio, o será para vós. Meu prêmio não impende senão a Allah. E Ele, sobre todas as cousas, é Testemunha."
Dize: "Por certo, meu Senhor é Quem lança a Verdade. Ele, das cousas invisíveis, é Profundo Sabedor."
Dize: "A Verdade(1) chegou, e a falsidade nada inicia(2) nem repete.”
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(1) A Verdade: o Alcorão. (2) A expressão "nada inicia nem repete" significa que a falsidade é inoperante, perecível. Esta expressão provém de o ser, em sua existência, poder iniciar um ato, e não poder fazê-lo, depois de morto.
Dize: "Se eu me descaminho, descaminhar-me-ei, apenas, em prejuízo de mim mesmo. E, se me guio, será pelo que meu Senhor me revelou.(1) Por certo, Ele é Oniouvinte, e está Próximo."
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(1) Assim retrucou Muhammad aos idólatras, que lhe falaram haver-se ele extraviado, por haver abandonado a religião de seus antepassados.
E se visses quando se aterrorizarem!(1) Para eles não haverá escapatória, e serão apanhados em lugar próximo(2).
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(1) Referência ao estado em que se encontrarão os idólatras no Dia do Juízo. (2) Seja qual for o lugar, este estará próximo de Deus.
E dirão: "Cremos nele(1).” Mas como poderão alcançar a Fé, de lugar tão longínquo(2)?
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(1) Nele: no Alcorão ou em Muhammad. (2) Pretender abraçar a Fé, somente no Dia do Juízo, é como querer alcançar algo inatingível, porque a Fé já lhes fora oferecida na vida terrena, e esta estará bem distante deles, no Dia do Juízo.
E, com efeito, renegaram-no antes, e conjeturam o Invisível, de lugar tão longínquo.(1)
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(1) A alusão ao que os idólatras afirmavam acerca do Profeta, que era mágico, louco, arriscando conclusões acerca do Desconhecido, cuja apreensão estava, aliás, bem distante de seus parcos conhecimentos.
E interpor-se-á uma barreira entre eles e o que apetecem(1), como se fez, antes, a seus semelhantes(2). Por certo, estavam em dúvida tormentosa.
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(1) O que eles apetecem, agora, é a Fé. (2) Alusão aos idólatras, das gerações anteriores, cujas aptidões, acerca da Fé, se assemelham às dos idólatras de Makkah.
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